Oh, deus dos desgraçados ambiciosos
Fazei com que chova para o meu pai.
Mesmo que ele negue o aquecimento.
Ainda que creia que toda essa secura e calor intenso
Sejam tuas palavras apocalípticas se cumprindo na terra.
Embora ele não tenha consciência do mal
Que o ser humano tem causado a si próprio
Chova para ele, por favor...
Perdoe-me o egoísmo de rogar
Apenas pelo pedaço de chão do meu pai.
Mas causa enfado ouvi-lo
Clamando o teu nome o dia inteiro,
Como se fosse de verdade a tua existência.
Onde estás, se não aqui,
nem nas guerras
que dizimam inocentes?
Na cabecinha branca de meu pai, e só?