"Clarice chega ao mar. O mar, a mais incompreensível das existências não humanas, diante da mais incompreensível de todas as mulheres. Um encontro de dois mistérios. A única coisa que podem fazer é se olhar. Clarice sente a imensidão do mar diante de sua pequenez. O mar não é solitário, porque é habitado. Clarice é solitária, porque dentro dela há apenas ela mesma. Não há mais ninguém."
Ana Miranda (Livro: CLARICE)
Há mais alguém?
Não há ninguém?
O que habitou aquele corpo rígido?
O que é que habita em nós todos afinal?
Nossa...
ResponderExcluirQue postaagem maravilhosa,Roze!
O trecho, a imagem, suas palavras.
Perfeito!