sábado, 27 de julho de 2019

NORMOSE

Há uma prostração generalizada nos últimos tempos,
Como já houve em tantas outras épocas.
Entretanto, agora parecemos termo-nos perdido
No entre-lugar da vida.

Não se pode confiar mais.
A justiça mordeu seu próprio pé.

Como viver em um canto
No qual nenhuma lei vá inocentá-lo?
Quando os chefes da justiça
Envolvidos estão em escândalos de injustiça,
A quem recorrer?

Acabaram os sonhos.
Perdeu-se a esperança.
Tudo parece muito surreal,
Mas não...
É fato.

E vivemos hoje uma espécie de torpor.
Embebidos de ópio do engodo.
Sem questionamentos,
Sem dúvidas,
Sem olhos.
Ser normal é isso,
Cegar para o real.



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