quarta-feira, 9 de setembro de 2020

DESALENTO

Que fazer com a desesperança...

Aquele tipo de sonho que escorre sorrateiramente entre os dedos?

Como manter a sanidade? Não há.

O que existe é o paradoxo: ser não ser.


Houve dias em que morri.

Nasci novamente na outra manhã,

Feito um zumbi sorumbático

Daqueles que nada pretendem

Além de regressar ao túmulo.


É possível voltar sem dor?

Nada do que nos chega vem sem peso.

O amor até. 


Por isso, desesperança. 

Dessarte, melancolia.

Portanto, vontade de fugir.

Escapar dessa vida fria.

Morte e vida, um contínuo espaço/ tempo


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