Dói-me a vida
Como um punhal cravado no ventre.
Chove em mim a vida
Como no deserto a areia quente.
A vida se tranca
Como um parto que não quer ser.
Olha a vida atenta
Como a coruja ao anoitecer.
A vida paira
Sobre as mentiras que nos contamos.
O sonho surge
Tal qual um fantasma que quer voltar ao corpo.
O pesadelo assusta, como a vida efêmera
Que não nos promete alegria nenhuma...
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