Invejo cada nota que escapa de um instrumento.
Poderiam ter sido minhas, mas não foram.
E as sinto vindas de outros que nem sabem da minha dor.
Foram cruéis comigo as notas musicais.
Cada uma delas com sua cor, seu som, seu cheiro, sua suavidade, os sonhos que trazem...
Queria-as minhas, mas nunca serão.
Resta-me beber silenciosamente das gotículas que espalham por outras mãos que não as que me pertencem.
E ainda as amo...
Eu juro,Rô,não sei muito bem comentar
ResponderExcluirnos teus textos.
A impressão que tenho é que você
já disse tudo, e tudo que eu tentar dizer
vai parecer pequeno e idiota.