sexta-feira, 28 de junho de 2019

HUMANO NÃO SER

Onde escondi meus segredos?
Em que sítio enterrado está o sossego?
Sem vocábulos que saibam expressar
O que dentro tem andado a espreitar.

Pobres rimas, rimas pobres.

Não é um buraco.
É fato.

Não é um momento.
É constância.

Não posso mais sonhar.
Nem me é permitido ser massa.
Não posso.

A desesperança me acompanha
Todo dia que cruzo com um ser da minha raça.

Comiseração nenhuma.
Só ódio se vislumbra nos olhares

Falas demais,
Ações de menos.

Desilusão ao saber-se humano,
Desses que perderam sua humanidade...
 

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