Onde escondi meus segredos?
Em que sítio enterrado está o sossego?
Sem vocábulos que saibam expressar
O que dentro tem andado a espreitar.
Pobres rimas, rimas pobres.
Não é um buraco.
É fato.
Não é um momento.
É constância.
Não posso mais sonhar.
Nem me é permitido ser massa.
Não posso.
A desesperança me acompanha
Todo dia que cruzo com um ser da minha raça.
Comiseração nenhuma.
Só ódio se vislumbra nos olhares
Falas demais,
Ações de menos.
Desilusão ao saber-se humano,
Desses que perderam sua humanidade...
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