Ainda que fosse esse
O único meio para o reencontro do fim.
Sequer pude mudar a mim mesma.
Nada que é meu
Envaidece ou encanta mortais.
Há um metal cravado no peito.
Estaca que fere a cada movimento mais brusco.
Sangra. E perco subitamente o líquido.
Escorre, umedecendo a alma.
Trago o gosto amargo
Do fluido espesso avermelhado
Que mancha o corpo todo.
E sorvo, assim, todo dia o fel
Que a vida me propõe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário