terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Testemunha ocular

Nada pude dar-te
Senão essas asas alquebradas
para alçares o voo falido de Ícaro.
De liberdade e de morte.
Voe, pois, voe.
Tão alto quanto possa.
Toque a lua cheia ou sangrenta.
Essa testemunha insensível de nossas noites
Que ora sorriam,
Ora choravam.
Noites quentes ou frias.
Animadas ou vazias.
Noites sós. 
Como nós...



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