“Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço –
Um mar onde boiam lentos
Fragmentos de um mar de
além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem”.
Fernando Pessoa
Acostumemo-nos, pois, ao mar de sargaço que somos
De desejos incessantes
E pensamentos inconfessáveis.
Adorei!!!! Somos o que somos, paradoxos.... e ainda nos achamos o máximo!!!
ResponderExcluirBeijinhos