"A vida não é uma série de faróis simetricamente arrumados; a vida é uma
auréola luminosa, um envelope semi-transparente nos surpreendendo desde o
início da consciência até o final." [ Virginia Woolf ]
auréola luminosa, um envelope semi-transparente nos surpreendendo desde o
início da consciência até o final." [ Virginia Woolf ]
E quando o que nos resta da consciência é pesadelo? E se não se quer mais ter consciência por que não crê mais no mundo? E quando se tem ciência de que não acreditar nos sonhos é morrer a todo segundo?
E se os segundos são tão longos quando não há anseios pela vida, então as horas, os dias, os meses, o ano se torna algo sem significados. Tudo se transforma num desejo infinito de sair da consciência.
Logo, enche-se de pedras os bolsos, e entra no rio de águas gélidas e sombrias para escapar finalmente da vida.
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