segunda-feira, 7 de abril de 2014

Máquinas

Arranha-céus se erguem sob o sol.
Tempo aberto para quem tem o privilégio da cobertura.
Automóveis brigam por um espaço. Buzinas. Faróis. Máquinas.
Androides comuns perambulantes nas ruas. Mercadoria sem rosto.
Pare. Aguarde. Siga.
Carros. Corpos. Barulho. 
Sinal fechado para o ser humano.
Abre-se somente o farol para as massas transeuntes.
Sem calma, sem alma, sem identidade.
Gente apenas. Nada de mais.

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