segunda-feira, 5 de maio de 2014

A quem contempla

“O espaço, fora de nós, ganha e traduz as coisas:
Se quiseres conquistar a existência de uma árvore,
Reveste-a de espaço interno, esse espaço
Que tem seu ser em ti. Cerca-a de coações.
Ela não tem limite, e só se torna realmente árvore
Quando se ordena no seio da tua renúncia”
RILKE
Contra o acidente dos limites, a árvore tem 
necessidade de que lhe dês tuas imagens
superabundantes, alimentadas por
teu espaço íntimo.
(Bachelard)

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