sexta-feira, 16 de maio de 2014

BUSCA

A vida é esgotamento. Do corpo, da palavra literária, do próprio indivíduo. Entretanto a solidão e a angústia, a crise humana pode não ser o fim e sim a proposta de retomada para novos caminhos. Uma passagem daqui para acolá no tempo e no espaço. Tempo esse que corre, urge à porta dos corpos todos. Existe o corpo. Há vida manifesta no corpo, portanto. Assim sendo, o homem vagueia numa busca constante de si. Não suporta mais o enclausuramento causado pela moral, contudo, de forma mais ou menos palpável, vive recluso no casulo que teceu para si. Como livrar-se das regras? Como fugir deste mundo calcado no extremo da moral, instituída desde a antiguidade pelo próprio homem? Há algo intimamente ligado a ele, do qual não consegue se livrar. Um ser em busca de si mesmo, com um constante sentido de errância.

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